sexta-feira, 11 de março de 2011

Rascunhado na parede da mente!

Eu entendi que o tudo, é muita coisa,
E o nada, é mais do que o dobro!
Pois com tantos nadas no mundo,
Não hà espaço para o divagar da mente.

E nesta safra de sangue,
Não vejo, sequer, um coração!
E pela falta de epopéias sentimentais,
O 'eu te amo' é engolido pelos metais

Não quero saber quantos que chegaram,
E sim, o número exato dos que tentaram
Estou aprendendo, que a relatividade é necessária,
Principalmente, a do tempo!

Também entendo, ou tento,
Que existem coisas que não compreendo.
Tendo entender, como, na escola,
Aprendi mais ao fazer uma cola,
Ao saber usar, mas também saber dosar,
E ter claro em minha mente, que seu único vício,
Poderia ser o do pensar!

Tento aprender com o pensamento,
De que a chuva, que hora ousou afogar,
Será a mesma que ira fazer minha flor brotar.

São, os ensinamentos traspassados nessa epopéia de apenas alguns versos,
As anotações em pedaços de meu cérebro,
Mas com muito espaço para continuar rascunhando,
Com a esperança,
De amar cada chão ainda não pisado, por mim,
Cada lábio ainda não tocado, pelos meus,
E cada amigo que ainda não posso chamar de meu,
Prossigo

    @MrParadinovic

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