domingo, 11 de julho de 2010

Fuja!

Quando recorro à poesia É por que não encontrei as repostas em teus olhos
Nesta incansável busca da felicidade,
Resta-me um sorriso,
Ou um tapa na cara, que arde na superfície de minha pele
Suplicando para que eu deixe de sonhar.
Mas não me omitirei diante desta sociedade,
Sociedade de passado vergonhoso.
Torço para que paremos com essa masturbação de viver.
E que, enfim, possamos nos entender.
Mas a ferida que encomoda a todos, é a santa mentira,
Mentira que suja a alma de nossos ancestrais,
Mentira que nos envergonha diante de outras espécies.
Espécies que tem a brilhante idéia de viver, apenas viver
E qual a dificuldade de,
Nascer, proliferar e morrer?

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